As crianças costumam ter mais energia e disposição do que nós, adultos. Mas a tecnologia, principalmente celulares, tablets e brinquedos eletrônicos podem fazer com que as crianças fiquem sedentárias. Além disso, a má alimentação também pode desencadear a obesidade infantil. E é sobre este tema que nós iremos falar neste artigo. Continue lendo para saber mais!
Nos últimos anos tem havido uma mudança importante no padrão alimentar da nossa população. Os alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes, cereais, entre outros, têm sido cada vez mais substituídos pelos alimentos industrializados e ultraprocessados.
As crianças estão cada vez mais expostas a alimentos como: biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, sorvetes, bolos industrializados, alimentos congelados prontos para o consumo, doces em geral, refrigerantes, achocolatados, cereais matinais e sucos industrializados, entre outros.
Tem sido cada vez mais comum encontrar crianças menores de dois anos que já consumiram, ou que até mesmo consomem com certa frequência esses alimentos. O que não é o ideal.
Por isso, é muito importante a modificação dos hábitos alimentares para o combate à obesidade infantil.
E por falar em hábitos alimentares, você sabia que tudo começa pela mãe? Isso mesmo. A alimentação durante a gestação pode programar o seu metabolismo, fazendo com que ele se torne mais suscetível a determinadas doenças ao longo da vida.
Nesse sentido, há vários estudos que mostram uma correlação entre obesidade infantil e alimentação inadequada durante a gravidez.
Ou seja mães que têm uma dieta com alimentos ricos em açúcares, gorduras e calorias, além de ganhar peso excessivamente na gestação, ainda aumentam as chances do bebê se tornar obeso na infância e na sua vida adulta.
Obesidade Infantil: quais as consequências e como evitar
A obesidade infantil pode acarretar diversos problemas de saúde, como hipertensão arterial e alterações metabólicas, aumento dos triglicerídeos e de “colesterol ruim” (LDL), alteração dos níveis de glicose no sangue, resistência à insulina e diabetes.
Além disso, pode aumentar o risco de esteatose hepática (fígado gorduroso), colecistite, câncer (de mama, endométrio e intestino) e doenças cardiovasculares como infarto e derrame cerebral.
Para evitar todos esses problemas que a obesidade infantil pode causar, é muito importante a modificação dos hábitos alimentares.
Como falamos antes, no caso das gestantes, é ideal que procurem melhorar o seu hábito alimentar. Substituindo aqueles alimentos industrializados e ultraprocessados por alimentos naturais.
Já para os bebês recém-nascidos, o ideal é que tomem apenas leite materno até os 6 meses de vida. crianças amamentadas exclusivamente ao peito têm menor risco de serem obesas do que aquelas que consomem fórmulas infantis ou leites artificiais.
Mesmo com o início da introdução alimentar, o leite materno ainda continua sendo a principal fonte de energia e nutrientes para o bebê. Nessa fase os alimentos são necessários apenas para complementar as necessidades nutricionais da criança.
E atenção! Nada de oferecer refrigerantes, sucos industrializados e alimentos ricos em açúcares e gorduras antes dos 2 anos.
Sabemos que a vida hoje em dia é corrida, mas procure cozinhar alimentos naturais.
Compre mais frutas, legumes e verduras em geral. Inclua mais cereais integrais como arroz integral e aveia, feijões e demais leguminosas como ervilha e lentilha. E introduza fontes de proteína como cortes de carne magros, frango, peixes e ovos e laticínios como leite, queijos brancos e iogurte natural.
E por fim, leve seu filho(a) ao pediatra e endocrinopediatra. Nisso, você pode contar com a Imed! Entre em contato conosco e saiba mais!