A saúde da mulher no Brasil
Dando continuidade à nossa série da campanha Ame-se, relacionada ao Outubro Rosa, hoje nós iremos falar sobre a saúde da mulher no Brasil. Continue lendo para saber mais sobre esse assunto tão relevante, principalmente neste mês de outubro!
Até as primeiras décadas do século XX, a saúde da mulher no Brasil era voltada apenas a questões como partos e gestação.
De lá para cá, as primeiras políticas nacionais da área começaram a surgir. Elas incluíam ações voltadas para o planejamento familiar e o combate à desnutrição nos anos 1950.
Em 1983 foi criado o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM).
Apesar do protagonismo nas políticas de saúde, as mulheres ainda eram vistas apenas como mães, gestantes ou esposas. Isso porque, a assistência prestada era majoritariamente materno-infantil.
Apenas em 2004, com a Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), que as pacientes tiveram atenção completa às suas necessidades, e não só na gravidez.
Em primeiro lugar, as políticas do PAISM, consideradas ultrapassadas, foram revistas, dando assim novas perspectivas à atenção obstétrica humanizada e ao planejamento familiar, apenas citando alguns exemplos.
Além disso, novos aspectos importantíssimos passaram a fazer parte da rede de assistência.
Por exemplo, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, de patologias como o câncer de mama e de colo do útero, climatério, aborto, mudanças na adolescência, etc.
Inclusive, grupos antes negligenciados começaram a ser incluídos, como mulheres negras, indígenas, trabalhadoras rurais, lésbicas, presidiárias, profissionais do sexo, entre outras.
Com o passar dos anos, o avanço das políticas relacionadas à saúde da mulher se desdobrou em outros programas específicos, que hoje são inúmeros.
O pioneirismo na saúde da mulher no Brasil
Sobre a saúde da mulher no Brasil, ainda não temos um cenário ideal. Há muito o que melhorar, mas se olharmos para trás, conseguimos avançar.
As mulheres eram presas fáceis do câncer de colo do útero em fins do século XIX no Brasil. Sem acesso a serviços médicos, muitas morriam sem saber por qual doença ou como se tratar.
As cirurgias e os tratamentos paliativos eram então as principais estratégias da medicina brasileira contra a doença.
Independentemente da terapia, no entanto, as chances de cura eram ínfimas, restringindo-se aos tumores menores.
Aos poucos, as ações de controle desse tipo de tumor começaram a ser mais bem estruturadas, culminando na criação de instituições de atendimento e controle da doença, entre elas o Instituto de Ginecologia, no Rio de Janeiro.
Inaugurado em março de 1947, o instituto foi pioneiro na organização de ações permanentes de combate ao câncer cervical por meio de um modelo específico de diagnóstico que se tornou referência no país.
Em São Paulo, o Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dirigido pelo médico José Aristodemo Pinotti, iniciou, em 1965, um importante programa de controle do câncer de colo do útero.
Todas as mulheres atendidas eram submetidas ao exame Papanicolau.
Mais tarde, quando a demanda por atendimento se tornou insuficiente, começou-se a planejar a construção do que veio a ser o Centro de Controle do Câncer Ginecológico e Mamário, embrião do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), atual Hospital da Mulher José Aristodemo Pinotti.
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