Você já ouviu falar em glaucoma? Mesmo que tenha ouvido falar, te convidamos a continuar lendo este artigo para complementar seu conhecimento. E para você que não sabe nada ou quase nada sobre o assunto, essa leitura será ainda mais proveitosa!
O glaucoma é uma doença grave que aparece geralmente após o aumento da pressão intraocular, que constitui o principal fator de risco para essa condição.
Esta pressão acontece devido ao aumento de um líquido chamado de humor aquoso, que é produzido na parte anterior do olho ou por uma deficiência de sua drenagem através de seu canal.
Quando há um bloqueio desse fluido do olho, este provoca o aumento da pressão ocular. Na maioria dos casos de glaucoma, essa pressão está elevada e provoca danos no nervo óptico.
A falta de visão é uma consequência da destruição das células ganglionares. Essas estruturas ligam o olho ao cérebro e são responsáveis pela condução das imagens da retina ao cérebro.
O glaucoma costuma ser assintomático e pode provocar cegueira ou perda de visão severa se não for diagnosticado e tratado corretamente.
A doença pode estar presente e a pessoa não percebe causando uma piora do quadro e progressivamente uma lesão irreversível do nervo que, por sua vez, afeta o campo de visão.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados 2,4 milhões de novos casos de glaucoma anualmente, o que totaliza 60 milhões de pessoas no mundo.
No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Glaucoma, a doença atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos, resultando em cerca de um milhão de pessoas.
Glaucoma tem cura?
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o que é glaucoma, vem a questão: a doença tem cura? E a resposta é: infelizmente não! O glaucoma é uma doença crônica, ou seja, não tem cura.
Mas mesmo não tendo cura, a pressão intraocular pode ser controlada e os sintomas atenuados, com o tratamento adequado.
Assim, o ideal é que sempre que existe suspeita de ter a doença se consulte um oftalmologista para iniciar o tratamento, que pode incluir o uso de colírios, comprimidos ou, até, cirurgia.
Geralmente, o médico precisa começar por fazer uma avaliação para entender qual o tipo de glaucoma, já que pode influenciar o tipo de tratamento.
Um exame ocular pode ser usado para confirmar o diagnóstico de glaucoma.
O médico precisará examinar o interior do olho, observando através da pupila, que geralmente é dilatada.
O especialista geralmente realiza um exame completo do olho.
Somente a averiguação da pressão intraocular (por meio da tonometria) não é suficiente para diagnosticar o glaucoma, pois a pressão ocular costuma mudar.
Por isso, outros exames deverão ser feitos para que o médico possa diagnosticar o paciente com glaucoma ou não.
Como você deve ter percebido durante a leitura, o glaucoma muitas vezes é assintomático. Portanto, marque uma consulta com o oftalmologista e verifique se está tudo certo com a saúde dos seus olhos.
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