Todos já estão cansados de ouvir falar em pandemia, coronavírus, e afins. A boa notícia é que após dois anos de isolamento social, muitos prejuízos sociais e econômicos, temos vacinas e, apesar de a pandemia ainda não ter acabado, estamos conseguindo controlá-la aos poucos. No entanto, uma nova doença tem preocupado as autoridades: a misteriosa hepatite em crianças.
Um tipo de hepatite aguda de origem desconhecida está acometendo crianças em ao menos 20 países. Muito severa, a doença não tem relação direta com os vírus conhecidos da hepatite, e 10% dos casos exigiu transplante de fígado.
Houve relatos na Espanha, Israel, Estados Unidos, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Itália, Noruega, França, Romênia, Bélgica e Argentina – a maioria em crianças de um mês a 16 anos, com uma morte relatada. No Brasil, 16 casos suspeitos estão sob investigação.
A síndrome clínica entre os casos identificados é a hepatite aguda (inflamação do fígado de forma abrupta) com enzimas hepáticas acentuadamente elevadas.
O adenovírus foi detectado em pelo menos 74 casos; em 18 casos, testes moleculares identificaram a presença do adenovírus F tipo 41 e em 20 foi identificada a presença do SARS-CoV-2 (coronavírus). Além disso, em 19 houve uma coinfecção por SARS-CoV-2 e adenovírus.
Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum desses casos. Viagens internacionais ou conexões em outros países não foram identificados como fatores da doença. Sua real causa ainda está sob investigação pela .
A misteriosa hepatite em crianças em crianças e sua possível causa
Como acabamos de dizer, o novo surto de hepatite em crianças ainda é um mistério e as autoridades na área da saúde estão investigando.
Mas especialistas do Reino Unido acreditam ter identificado a causa da recente onda de misteriosos problemas hepáticos que afetam crianças pequenas em todo o mundo.
Em seus estudos, chegaram à conclusão que dois vírus comuns voltaram a circular após o fim das restrições impostas pelos governos para controlar a pandemia da covid-19 — e desencadearam os raros, mas muito graves, casos de hepatite.
Duas equipes de pesquisadores, de Londres, na Inglaterra e Glasgow, na Escócia, dizem que bebês expostos mais tarde do que o normal — por causa das restrições da pandemia — perderam alguma imunidade precoce a:
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adenovírus, que normalmente causa resfriados e dores de estômago
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vírus adeno-associado dois (AAV2), que normalmente não causa doença e requer um vírus “auxiliar” coinfectante – como o adenovírus – para se replicar
Isso poderia explicar por que alguns desenvolveram complicações hepáticas incomuns e preocupantes.
Não está claro por que alguns desenvolvem inflamação no fígado — mas a genética pode influenciar na gravidade do quadro.
Os cientistas descartaram qualquer conexão com vacinas contra o coronavírus ou à própria covid-19.
Os sintomas da hepatite em crianças
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