Mais um ano começou. Estamos em 2023 e já se passaram 3 anos desde que a pandemia da covid-19 mudou todo o mundo, ceifando várias vidas e prejudicando a economia de todo o mundo. E apesar de já termos vacinas contra o coronavírus, não se engane. Ainda não é o momento de baixarmos a guarda. Continue lendo para saber um pouco mais.
A identificação do Sars-CoV-2, o vírus causador da covid-19 não é de agora. Pelo contrário, a família do coronavírus foi descoberta pela primeira vez na década de 1950. Mas só no ano de 1968 que a existência do novo vírus foi comprovada.
O virologista inglês David Tyrrell e a virologista escocesa June Almeida, finalmente convenceram a comunidade científica com um artigo irrefutável publicado na edição de 16 de novembro de 1968 da revista científica Nature.
Desde então, os coronavírus integram oficialmente o grupo dos agentes infecciosos que adoecem os seres humanos. Os quatro tipos descritos na ocasião causam resfriados. O novo coronavírus, identificado na China em 2020, provoca a maior tragédia sanitária mundial em 100 anos.
Isso mesmo, provoca. Apesar das vacinas, a pandemia ainda não acabou, muito menos o coronavírus foi eliminado. E é provável que nem seja, pelo menos, não nos próximos anos.
Cientistas acreditam que a pandemia irá se tornar uma endemia. Ou seja, o vírus causará doença de forma consistente em determinadas regiões ou populações.
“Vamos ter de conviver com ele”, afirma o geneticista Salmo Raskin, membro da Sociedade Brasileira de Genética Médica. Mas dificilmente o microrganismo provocará o prejuízo avassalador e o drama amargado atualmente. Deverá ser mais como o influenza, o causador da gripe.
Covid-19: a pandemia ainda não acabou
Apesar da boa notícia de que a pandemia um dia vai acabar e se tornar uma endemia, não se engane. Pois isso ainda está um pouco longe de acontecer. É só vermos o que está acontecendo na China, lendo as notícias mais recentes envolvendo a covid-19 no país.
“O vírus ainda não é adaptado, é virulento, agressivo e faz muitas vítimas”, diz o infectologista Renato Kfouri , diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações. De fato, depois do alívio desfrutado quando as primeiras doses de vacinas começaram a ser aplicadas, o mundo levou um banho de água fria com o avanço de novas variantes, especialmente da delta.
Apesar do cenário atual ser bem menos ruim se comparado com os anos de 2020 e 2021, onde foi visto o auge da pandemia, não quer dizer que podemos ficar totalmente tranquilos, mesmo com vacinas disponíveis.
Se antes o problema era não termos vacinas disponíveis, hoje o problema é não termos pessoas disponíveis para tomar as vacinas.
Ou seja, muitos não tomaram as doses de reforço e alguns sequer tomaram a primeira dose contra a covid-19.
Isso é uma realidade não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Nos países mais pobres, muitos ainda não têm fácil acesso às vacinas.
Portanto, se você não completou seu ciclo vacinal, faça o quanto antes. Procure um posto de saúde mais próximo a sua casa e tome a vacina contra o coronavírus. Não dói nada, é de graça e você vai estar se protegendo contra a doença e colaborando para que o vírus seja enfraquecido o mais rápido possível e um dia se torne um problema bem menor do que ele é hoje!
E por falar e se proteger e cuidar da saúde, conte com a Imed para isso! Entre em contato e saiba mais!