No nosso nós falamos sobre o Setembro Amarelo e o que ele representa. Se você não leu, dê uma conferida , pois este artigo de agora irá complementar o anterior. Neste artigo nós iremos falar sobre a importância do psicólogo na prevenção ao suicídio. Boa leitura!
O dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e o Conselho Federal de Psicologia () aproveita a data para chamar a atenção para o papel fundamental da Psicologia na prevenção ao suicídio.
Se você não sabe como surgiu o Setembro Amarelo e porque dia 10 desse mês é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, recomendamos a leitura no .
Ao ser considerado como problema individual, o suicídio não é reconhecido como questão de saúde pública.
E por isso, algumas ações preventivas não são adequadas, porque desconsideram a natureza multideterminada do fenômeno e garantia de aporte transdisciplinar.
Por isso, o CFP reforça a importância de que a prevenção, assim como o debate sobre as questões relacionadas ao suicídio, depressão e demais ações de saúde metal, devem ocorrer durante todo o ano.
E não apenas em meses temáticos, justamente por abordarem questões de saúde pública da população.
Dados da (OMS) revelam que a cada ano, cerca de 1 milhão de pessoas tiram a própria vida e um número ainda maior de indivíduos tenta suicídio.
O suicídio foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo no ano de 2016.
Os números apontam o Brasil como oitavo país do mundo em suicídios.
Também se constatam taxas elevadas de suicídio em grupos vulneráveis, que sofrem discriminação.
A importância do psicólogo na prevenção ao suicídio: o que dizem os especialistas
Para o Conselho Federal de Psicologia, a importância do psicólogo na prevenção ao suicídio deve ir além das intervenções estritamente individuais.
E buscar a compreensão das condições de vida que podem contribuir para produzir sofrimentos mentais intensos.
O papel da Psicologia é acolher e ressignificar esses sofrimentos, a partir do entendimento de como são produzidos nas instâncias sociais, históricas e culturais. Sempre em diálogo com outros campos do saber.
De acordo com o CFP, ao discutir o suicídio, não se pode desconsiderar o atual cenário político brasileiro, de retrocessos na Política de Saúde Mental, com o retorno à lógica manicomial e a alteração na Lei de Drogas.
Que permite a internação involuntária de usuários de drogas sem a necessidade de autorização judicial.
Reforçando o modelo de abstinência e das comunidades terapêuticas em detrimento da Política de Redução de Danos e dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD).
Para a conselheira do CFP, Ana Sandra Fernandes, a saúde mental do indivíduo está intimamente ligada ao acesso a direitos.
“É impossível falar de saúde mental se não temos acesso a serviços básicos, como saúde, educação, lazer, esporte e cultura”, explica.
Ou seja, falar e desenvolver políticas de promoção da saúde mental é fundamental para proporcionar à população o alcance aos serviços de tratamento e apoio social.
“Saúde mental tem a ver com o bem estar físico e psíquico, mas também tem a ver com o bem estar social. É um tema que devemos debater falando sobre políticas públicas”, conclui.
O psicólogo é o profissional adequado para ajudar as pessoas que estão com pensamentos suicidas, que têm autoridade no assunto, como você pode notar.
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