O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é frequentemente acompanhado por outras condições de saúde. Uma das mais comuns é a epilepsia. Estima-se que até 30% das pessoas com autismo também apresentem crises epilépticas ao longo da vida. Essa coexistência pode assustar muitas famílias, mas compreender essa relação é essencial para garantir um acompanhamento mais eficaz e uma melhor qualidade de vida para a criança ou adolescente. Continue lendo para saber mais.
O que é epilepsia?
Epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por crises convulsivas recorrentes, causadas por descargas elétricas anormais no cérebro. Essas crises podem se manifestar de diversas formas, como:
- Movimentos involuntários dos membros (convulsões)
- Alterações no estado de consciência ou desmaios
- Episódios de olhar fixo ou comportamentos repetitivos
- Sensações visuais, auditivas ou sensoriais incomuns
Em pessoas com autismo, nem sempre essas crises são óbvias. Algumas podem passar despercebidas ou serem confundidas com comportamentos típicos do espectro.
Por que autismo e epilepsia estão relacionados?
Ainda não existe uma resposta definitiva, mas acredita-se que a ligação entre TEA e epilepsia esteja relacionada a alterações no desenvolvimento neurológico. Certas áreas do cérebro, quando afetadas, podem desencadear tanto os sintomas do autismo quanto a predisposição a crises epilépticas.
Alguns fatores que aumentam o risco de epilepsia em pessoas com TEA incluem:
- Atrasos no desenvolvimento global
- Presença de deficiência intelectual associada
- Histórico familiar de epilepsia
- Alguns tipos específicos de autismo de origem genética
Como identificar sinais de crise em uma pessoa com autismo?
Nem toda crise epiléptica é uma convulsão dramática. Em muitos casos, os sinais podem ser sutis, especialmente em crianças com TEA. Fique atento a:
- Momentos em que a criança “desliga” por alguns segundos
- Mudanças bruscas de comportamento ou olhar fixo
- Perda momentânea de consciência
- Tremores rápidos em partes do corpo
- Confusão mental após episódios breves de agitação
Se esses sinais forem frequentes ou vierem acompanhados de alteração no humor, sono ou aprendizado, é importante buscar avaliação médica.
O tratamento conjunto: TEA e epilepsia
Quando o diagnóstico de epilepsia é confirmado, o tratamento é geralmente feito com medicação anticonvulsivante, ajustada às necessidades de cada paciente. O acompanhamento neurológico é essencial para:
- Reduzir a frequência e intensidade das crises
- Monitorar possíveis efeitos colaterais da medicação
- Adaptar o plano terapêutico conforme a evolução do quadro
Além do neurologista, outros profissionais também podem contribuir:
- Psicólogos e terapeutas ocupacionais para ajudar no comportamento e no desenvolvimento emocional
- Educadores especializados, que compreendam a necessidade de adaptações no ambiente escolar
- Nutricionistas, em casos em que a dieta possa auxiliar no controle das crises
Na IMED Saúde, o cuidado é completo
A IMED Saúde, localizada em Sorocaba-SP, conta com uma equipe multidisciplinar preparada para atender pacientes com autismo e epilepsia de forma integrada. Nosso objetivo é oferecer um atendimento humanizado, que leve em conta todas as particularidades de cada paciente e sua família.
Aqui, você encontra:
- Neurologia infantil e adulta
- Psicologia e neuropsicologia
- Terapias comportamentais e ocupacionais
- Acompanhamento contínuo e apoio aos familiares
Conhecimento e acolhimento transformam o cuidado
Receber dois diagnósticos — autismo e epilepsia — pode ser desafiador, mas também pode ser o início de um caminho de descobertas, superações e desenvolvimento. Com orientação profissional e uma rede de apoio sólida, a convivência com essas condições pode ser leve, segura e cheia de possibilidades.
Se você tem dúvidas ou precisa de uma avaliação especializada, a equipe da IMED Saúde está pronta para te receber com empatia, respeito e profissionalismo. Agende agora mesmo sua consulta.