Quando pensamos em câncer de pele, é comum associá-lo à exposição solar excessiva e às áreas do corpo frequentemente expostas ao sol, como rosto, pescoço e braços. No entanto, o câncer de pele pode surpreendentemente surgir em regiões que recebem pouca ou nenhuma exposição solar, como as palmas das mãos, solas dos pés, áreas genitais e até sob as unhas.
Neste artigo, exploraremos essa faceta menos conhecida do câncer de pele, explicando por que ele pode aparecer em locais “incomuns” e a importância de estar atento a esses sinais. Continue lendo para saber mais!
O câncer de pele vai além da exposição solar
Embora os raios ultravioleta (UV) sejam a principal causa do câncer de pele, eles não são o único fator de risco. Alterações genéticas, predisposição hereditária, traumas repetitivos e infecções crônicas são alguns dos elementos que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de pele em áreas protegidas do sol.
Além disso, diferentes tipos de câncer de pele podem se desenvolver por razões específicas:
- Carcinomas não melanoma (basocelular e espinocelular): São mais associados ao sol, mas podem surgir em áreas que sofreram lesões ou traumas constantes.
- Melanoma: Embora mais comum em regiões expostas ao sol, ele também pode aparecer em áreas ocultas devido a fatores genéticos ou outros estímulos ainda pouco compreendidos.
Áreas menos comuns onde o câncer de pele pode surgir
Câncer de pele em locais não expostos ao sol é frequentemente negligenciado, o que pode levar a atrasos no diagnóstico. Algumas das áreas mais afetadas incluem:
1. Palmas das mãos e solas dos pés
Essas regiões podem desenvolver um tipo específico de melanoma conhecido como melanoma acral lentiginoso. Esse tipo é mais frequente em pessoas de pele mais escura, mas pode ocorrer em qualquer grupo étnico. Por ser raro e surgir em locais inesperados, o diagnóstico costuma ser tardio.
2. Áreas genitais
Melanomas ou outros tipos de câncer de pele também podem ocorrer em regiões genitais, muitas vezes sem relação com a exposição solar. Isso pode estar associado a fatores como genética ou infecções crônicas.
3. Sob as unhas
O melanoma subungueal é um tipo de câncer de pele que se desenvolve sob as unhas das mãos ou dos pés. Ele se manifesta como uma faixa escura na unha ou uma descoloração que não desaparece. Esse tipo de melanoma é frequentemente confundido com hematomas causados por traumas, o que pode atrasar o tratamento.
4. Mucosas
As mucosas da boca, nariz, garganta e outras áreas internas também podem ser acometidas pelo melanoma. Essas regiões são especialmente difíceis de monitorar, tornando a visita regular a especialistas ainda mais essencial.
5. Couro cabeludo
Embora geralmente coberto por cabelos, o couro cabeludo não está isento de riscos. Melanomas e outros tipos de câncer podem surgir nessa área, o que reforça a necessidade de um exame de pele completo.
Por que prestar atenção às áreas não expostas ao sol?
O câncer de pele em áreas ocultas pode ser mais perigoso por diversos motivos:
- Diagnóstico tardio: Por estarem em locais menos visíveis, os sinais podem passar despercebidos.
- Falta de conscientização: Muitas pessoas desconhecem que o câncer de pele pode surgir em regiões sem exposição solar.
- Progresso rápido: Certos tipos, como o melanoma acral ou subungueal, tendem a ser mais agressivos.
Fatores de risco adicionais incluem:
- Histórico familiar de câncer de pele
- Presença de sinais ou manchas em áreas “atípicas”
- Traumas repetitivos em uma região específica
- Condições que afetam o sistema imunológico
Como identificar sinais suspeitos em áreas menos expostas?
Estar atento ao seu corpo é fundamental. Observe regularmente todas as regiões da pele, inclusive aquelas menos visíveis. Durante o autoexame, fique de olho nos seguintes sinais:
- Manchas ou pintas que aumentam de tamanho, mudam de cor ou forma
- Lesões que não cicatrizam
- Faixas escuras sob as unhas
- Áreas com descamação persistente ou sangramento
A regra ABCDE pode ser uma excelente aliada para avaliar pintas e sinais:
- A (Assimetria): A metade da pinta não é igual à outra.
- B (Borda): As bordas são irregulares ou mal definidas.
- C (Cor): Há variação de cores, como tons de preto, marrom e vermelho.
- D (Diâmetro): A lesão tem mais de 6 mm (embora menores também possam ser malignas).
- E (Evolução): Qualquer mudança no aspecto da pinta ao longo do tempo.
A importância do exame de pele completo
Dado que o câncer de pele pode surgir em qualquer parte do corpo, incluindo áreas não expostas ao sol, realizar um exame de pele completo regularmente com um dermatologista é crucial. Este exame avalia toda a pele, desde o couro cabeludo até as solas dos pés, permitindo a identificação precoce de anormalidades.
O diagnóstico precoce faz toda a diferença: quanto mais cedo o câncer é detectado, maiores as chances de tratamento bem-sucedido e de evitar complicações.
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